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Foi em 1998 que eu comecei a ouvir falar de Internet nas aulas de informática. Acabei por fazer um trabalho nessa altura sobre Internet Addiction Disorder (mal traduzido - o vício na Internet). O tema impressionou-me: histórias de pessoas que perdiam o trabalho e destruíam a vida porque ficavam em casa ligadas à rede.
De facto a Internet tem um aspecto potencialmente perigoso: ao permitir o anonimato dá azo à criação de uma personagem, de um SUPER-EU . E isto pode ser vivido de uma forma de tal maneira intensa que as pessoas começam a preferir a sua vida virtual na Internet, com os amigos da Internet e os namorados da Internet, do que a sua vida real. Do que me lembro desse trabalho que fiz, um dos grupos de risco eram os jovens estudantes universitários, que ao se deslocarem para estudar e ao perderem a sua comunidade de origem, acabavam por criar uma comunidade virtual.
Mas desde 1998 para cá nunca mais ouvi falar muito deste assunto. A Internet impôs-se como uma ferramenta essencial e também como um meio de entretenimento. Já não consigo imaginar o que seria da minha vida sem Internet e também não vejo nenhum problema nisso. Posso ler as notícias dos jornais, procurar a localização de uma rua, fazer uma pesquisa bibliográfica ...
E de facto as relações em sociedade modificaram-se. Pode-se falar com os amigos antigos através da Internet e podem-se fazer novos amigos na Internet. E para este novo tipo de relacionamentos surgem problemas novos e novos códigos de comportamento.
Mas acho que todos concordamos que o balanço é positivo. Feitas as contas a Internet é mais útil que perigosa e para os novos problemas que a Internet pode trazer têm-se de inventar novas soluções.
PS: Para mais informações sobre Internet Addiction Disorder podem ver um resumo na Wikipédia e seguir os links .
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